sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Parábola Deixai Vir A Mim Os Pequeninos

 Deixai Vir A Mim Os Pequeninos

            1 – Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus, V: 8).


             2 – Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lho apresentavam. O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham. Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele. E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava. (Marcos, X: 13-16).


             3 – A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui todo pensamento de egoísmo e de orgulho. Eis porque Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como já a tomara por símbolo de humildade.


            Esta comparação poderia não parecer justa, se considerarmos que o Espírito da criança pode ser muito antigo, e que ele traz ao renascer na vida corpórea as imperfeições de que não se livrou nas existências precedentes. Somente um Espírito que chegou à perfeição poderia dar-nos o modelo da verdadeira pureza. Não obstante, ela é exata do ponto de vista da vida presente. Porque a criança, não tendo ainda podido manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Aliás, Jesus não diz de maneira absoluta que o Reino de Deus é para elas, mas para aqueles que se lhes assemelham.


            4 – Mas se o Espírito da criança já viveu, por que não se apresenta, ao nascer, como ele é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados delicados, que só a ternura materna lhe pode dispensar, e essa ternura aumenta, diante da fragilidade e da ingenuidade da criança. Para a mãe, seu filho é sempre um anjo, e é necessário que assim seja, para lhe cativar a solicitude. Ela não poderia tratá-lo com a mesma abnegação, se em vez da graça ingênua, nele encontrasse, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto; e menos ainda, se conhecesse o seu passado.


            É necessário, aliás, que a atividade do princípio inteligente seja proporcional à debilidade do corpo, que não poderia resistir a uma atividade excessiva do Espírito, como verificamos nas crianças precoces. É por isso que, aproximando-se a encarnação, o Espírito começa a perturbar-se e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo. Durante certo período, ele permanece numa espécie de sono, em que todas as suas faculdades se conservam em estado latente. Esse estado transitório é necessário, para que o Espírito tenha um novo ponto de partida, e por isso o faz esquecer, na sua nova existência terrena, tudo o que lhe pudesse servir de estorvo. Seu passado, entretanto, reage sobre ele, que renasce para uma vida maior, moral e intelectualmente mais forte, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.


            A partir do nascimento, suas idéias retomam gradualmente o seu desenvolvimento, acompanhando o crescimento do corpo. Pode-se assim dizer que, nos primeiros anos, o Espírito é realmente criança, pois as idéias que formam o fundo do seu caráter estão adormecidas. Durante o tempo em que os seus instintos permanecem latentes, ela é mais dócil, e por isso mesmo mais acessível às impressões que podem modificar a sua natureza e fazê-la progredir, o que facilita a tarefa dos pais.


            O Espírito reveste, pois, por algum tempo, a roupagem da inocência. E Jesus está com a verdade, quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade.


Cap. VIII - Evangelho Segundo o  Espiritismo 


História para todas as idades


Juju Tagarella ,

Fala tudo SEM PENSAR.

Na boca não tem tramela.

 

Na Casa Espírita  ou na escola ;

Quando lhe pedem silêncio,

Ela a todos ignora ,

E para sua  professora ,

não dá a mínima  bola .

 

Só ela é quem tem razão ;

E quando se trata de dar opinião ;

Está sempre disponível;

Está sempre de plantão .

 

Da irmã da amiga da tia,

Toda a vida conhecia;

Era só um blá-blá-blá;

Que era isso ou aquilo ;

Que foi aqui e acolá .

 

Gostava de aumentar ;

De se auto lisonjear ;

Quando comprou um fusca ;

Disse que era um "Jaguar".

 

Pela vida fofocava ;

Sem ao menos se importar ;

Com  danos e confusões ;

Que poderia causar .

 

Inventou mentiras graves ;

Fez casal se separar ;

Trabalhador ser demitido ;

E filho ir de castigo .

Conhecer Juju Tagarella ;

Era pura esparrela.

 

Um belo dia porém ;

Falava, inventava , mentia e irritava

A língua tanto se mexia, que nem sei o que parecia .

Talvez uma  cobra... uma chama ou uma chibata.

Mas eis que ao seu encontro veio voando uma barata .

Cof...Cof...gasp...gasp ...

Engoliu o tal bichinho e gritou apavorada.

- Acho que fui atingida por uma flecha envenenada !

- Vou morrer ....oooh...não posso falar mais nada ...!!!

E assim sucumbiu desmaiada .

 

Chamaram o Doutor Beltrano,

Um bom médico do lugar .

Apesar de não gostarem dos hábitos da tal moça,

Mesmo por caridade alguém tinha que lhe salvar .

Reanimou-a o bom senhor.

E pôs-se a explicar :

-Não é uma baratinha o que poderá lhe matar ... portanto, a sra pode agora se acalmar .

- Mesmo assim vou lhe aconselhar , Sra. Juju Tagarella.

- O que envenena o homem não é o que vai pela boca, mas sim o que pode sair dela.

Por isso o Grande Mestre um dia recomendou :

Quando for falar dos outros ou dar a sua opinião

Lembre-se :  a boca só põe pra fora

do que está cheio o coração.

(Patrícia Bolonha - 2006 - Fonte: http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/3_0387.pdf)



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